Vitamina K e Doença hemorrágica do recém-nascido
A aplicação de uma dose de vitamina K por via intramuscular deve ser
realizada em todos os recém-nascidos, ainda nas primeiras horas de vida.
Credo!
Mal nasceu e já vai tomar agulhada? Vai sim! Mas para o bem do bebê.
Aliás, nos primeiros meses serão muitas as picadinhas, mas todas muito
bem justificadas, para prevenção de problemas e doenças que seriam muito
mais dolorosas para a criança.
A deficiência de vitamina K manifesta-se clinicamente por hemorragias cutâneas e do aparelho digestivo.
A doença hemorrágica do recém-nascido,
bastante conhecida e temida pelos pediatras, teve diminuição de sua
incidência após o início da administração profilática de vitamina K após
o nascimento.
Mas por que o bebê precisa disso?
Os motivos para administrarmos vitamina K são os seguintes:
• pequena passagem de vitamina K pela placenta;
• ausência de flora intestinal para produzí-la;
• baixo conteúdo de vitamina K do leite materno (0,29mcg/100kcal).
Dose de vitamina K administrada
•
recém-nascidos a termo: 1mg intramuscular,
preferencialmente (poderia-se utilizar 2mg por via oral; nesse caso a
dose terá que ser repetida com 1 ou 2 semanas de vida);
•
recém-nascidos prematuros: com mais de 1kg ao nascer: 0,5-1mg por via
intramuscular; com menos de 1kg ao nascer: 0,3mg por via intramuscular.
Também será necessário repetir a dose em prematuros que estejam em uso de antibiótico ou nutrição parenteral.
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