A palavra
Yoga significa união. Estendendo essa prática até os pequeninos, a mãe é a
parte ideal para se servir de elo. Assim, com a presença da mãe, do bebê, e de
um orientador experiente da Yoga, forma-se um tripé, que é o equilíbrio
perfeito. No vértice do triângulo vai concentrar-se toda união amorosa, repleta
de energia, daí espargindo para um círculo de integração e satisfação.
Em um ambiente acolhedor, com música suave, em paz e harmonia, o instrutor deve interagir com a mãe e esta, por sua vez, com seu bebê, através do beijo, do olhar, do abraço e de toques maternais, segurando e apertando carinhosamente os pezinhos, as perninhas, a barriguinha, os bracinhos, as mãozinhas, enfim, com o corpinho todo de seu filhinho. Aos poucos, ela vai sentindo que esse seu relacionamento transcende o físico para o campo intuitivo.
Como Yoga
é autoconhecimento e como a criança não tem tal capacidade, resta à mãe se
conscientizar e se sensibilizar usando sua percepção e aproveitando seu dom
intuitivo. Este é um dom divinal que as mulheres, especialmente as mães,
possuem. O ambiente, aos poucos, vai se transformando em um templo mágico,
quando a mãe vai se tornando cada vez mais sensível e percebendo seu filho e,
com ele, formando um todo.
Ao
instrutor cabe observar e conduzir. Observar com olhar supramaternal e conduzir
com gestos e palavras em sussurro, murmurando afetivamente o que a mãe deve
fazer, quando for preciso. No final, a mãe tem a confiança e certeza de ser a
principal peça e o instrutor a satisfação de cumprir seu modesto papel.
Essa idéia é ótima pois aproxima mãe e filho(a) fazendo com que a mulher-mãe entenda a necessidade que o bebê tem de ter a mãe sempre por perto.
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