quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Centro de Reabilitação - CEIR em Parnaíba

       Pessoal...por favor ajudem a divulgar: O CENTRO DE REABILITAÇÃO-CEIR, que atende PESSOAS deficientes, está atendendo aqui em Parnaíba, na APAE, até SEXTA-FEIRA, a partir das 7HS da manhã!O PRINCIPAL objetivo é fornecer CADEIRAS DE RODA para as crianças que necessitam. 
        Quem tem um deficiente ou cadeirante em casa, ou na família, sabe o quanto que uma cadeira adaptada é CARA!E lá é totalmente GRATUITA. A cadeira pode chegar em até 60 DIAS! E será ADAPTADA à dificuldade de cada um!POR FAVOR, DIVULGUEM, COMPARTILHEM para que o maior número de CRIANÇAS possam ser atendidas. SEGUNDO A EQUIPE a opção de cadeiras é muito grande, mas a procura está muito pequena, por falta de divulgação. 
           Se você conhece alguém que tenha um cadeirante em casa avise, DE QUALQUER IDADE!Basta levar a documentação da pessoa ou criança(identidade, cpf ou certidão de nascimento e comprovante de residência) e ter o cartão do SUS!NÃO CUSTA NADA COMPARTILHAR!VAMOS AJUDAR!!!!É DIREITO DE TODO DEFICIENTE FÍSICO, INDEPENDENTE DA CONDIÇÃO FINANCEIRA!!!!!!!VAMOS AJUDAR ESSAS PESSOAS QUE TANTO PRECISAM!!É SO COPIAR E COLAR!!

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Câncer de Mama

É a causa mais frequente de morte por câncer na mulher, embora existam meios de detecção precoce que apresentam boa eficiência (exame clínico e auto-exame, mamografia e ultrassonografia).

FATORES DE RISCO

  • Idade acima de 50 anos
  • História própria ou familiar de câncer de mama
  • Não ter filhos
  • Exposição significativa a raio X
  • Primeira menstruação cedo
  • Menopausa tardia
  • Classe socioeconômica alta
  • Primeira gestação após os 30 anos
  • Dieta rica em gorduras
  • Uso prolongado de anticoncepcional oral (ainda é discutível)
     Foram identificados dois genes, chamados BRCA1 e BRCA2 que, quando sofrem mutação, são preditivos de câncer de mama familiar, identificando assim, mulheres com maior risco para desenvolver câncer de mama. A identificação de grupo de risco permite a utilização de medicações preventivas (quimioprevenção), cirurgia (mastectomia) e uma atenção maior para estas mulheres. Para a prevenção do câncer de mama deve-se combater os fatores de risco com a diminuição da gordura endógena e consequente redução de peso corporal e dieta rica em vitamina A. Evitar o ganho de peso, principalmente após a menopausa. 
 
       Como orientação geral, toda mulher após os 20 anos deve aprender e fazer mensalmente o auto-exame das mamas. O primeiro das mamas deve ser realizado aos 20 anos e repetido a cada três anos até os 40 e, então, anualmente. A primeira deve ser realizada aos 35 anos, repetida aos 40 anos e a partir daí a cada dois anos até os 50 anos, quando passa a ser realizada anualmente. Com os conhecimentos atuais de oncologia preventiva é possível fazer detecção precoce de câncer de mama, que na maioria das vezes recebe tratamento cirúrgico simples, conservador e exclusivo, sem necessidade de radioterapia ou de quimioterapia, e com grande probabilidade de cura.Biópsia é a retirada de parte ou de todo o nódulo ou área suspeita para que o médico patologista examine e faça o diagnóstico. 
      Existem várias formas de se realizar a biópsia, com indicações específicas:

 Aspiração de células através de agulha e seringa, guiada por ultrassonografia ou mamografia, ou mesmo pela palpação direta. Tem a vantagem de ser indolor e rápido, porém muitas vezes o exame citológico não chega a um diagnóstico definitivo (quantidade de material insuficiente). É um método rápido e indolor (pode ser utilizado anestésico).

 Consiste na retirada em média de cinco fragmentos de tecido alterado, através de uma agulha grossa, guiada por ultrassonografia, mamografia ou ressonância magnética. É feita sob anestesia local.
 Biópsia feita com agulha grossa acoplada a uma pistola especial (biópsia a vácuo), guiada por ultrassonografia ou mamografia. Dependendo do tamanho da lesão (nódulo ou microcalcificações), ela pode ser totalmente retirada através da mamotomia.

 É a primeira forma de se realizar biópsia. Tem a vantagem de permitir a retirada de grande quantidade de material.
      Muitas vezes pode ser realizado exame de congelação pelo patologista, permitindo estabelecer a conduta médica de imediato, e numa mesma anestesia realizar todo ato cirúrgico.
No estadiamento do câncer de mama é muito importante saber se a doença já atingiu ou não os linfonodos regionais. Através da é possível fazer um microestadiamento adequado e proporcionar uma menor extensão de cirurgia (poupar a linfadenectomia axilar). 

exame clínicomamografia

AUTO-EXAME DE MAMA

Faça o auto-exame uma vez por mês. A melhor época é logo após a menstruação. Para as mulheres que não menstruam mais, o auto-exame deve ser feito num mesmo dia de cada mês, como por exemplo, todo dia 10.
Auto-exame da mama 1

Auto-exame da mama 2

ATENÇÃO
Caso você encontre alguma das anormalidades citadas, 
lembre-se que deve procurar um médico.

BIÓPSIAS

1. Punção aspirativa por agulha fina (PAAF):

2. Biópsia de fragmento (Core Biopsy):

3. Mamotomia:


4. Biópsia cirúrgica:

BIÓPSIA DE LINFONODO SENTINELA

No estadiamento do câncer de mama é muito importante saber se a doença já atingiu ou não os linfonodos regionais. Através da biópsia de linfonodo sentinela é possível fazer um microestadiamento adequado e proporcionar uma menor extensão de cirurgia (poupar a linfadenectomia axilar).

Perguntas frequentes sobre Câncer de colo de útero e exames

O que é Colposcopia?

É um aparelho de aumento que permite identificar com precisão o local e a extensão da doença. Além de mostrar o local mais adequado para realizar a biópsia, permite guiar o tratamento através de cirurgia.

Qual é o melhor exame o Papanicolaou ou a Colposcopia?

Os dois exames são complementares, eles não competem entre si. O Papanicolaou é um método de rastreamento, identifica a alteração, porém não diz onde ela está (em outras palavras, é como o telefone fixo que toca, mas não consegue identificar a chamada). A colposcopia é mais precisa, ela localiza a lesão (é como se fosse um bina de telefone, identificando o local da chamada).

O que são métodos de biologia molecular (captura híbrida, hibridização molecular)?

São métodos que pesquisam se existe material genético do HPV dentro das células do organismo humano. A positividade destes testes quer dizer que o organismo entrou em contato com o HPV , mas não consegue predizer quem irá desenvolver lesões. A captura híbrida é o teste mais utilizado na prática clínica e permite identificar dois grupos de vírus (de baixo e alto risco oncogênico) e a carga viral.

Existe tratamento para quem tem infecção pelo HPV, mas não tem lesões identificadas no Papanicolaou e na Colposcopia?

O médico apenas trata a doença causada pelo HPV como as verrugas genitais e lesões na vagina e colo do útero. A infecção pelo HPV diagnosticada por métodos de biologia molecular e sem lesões no Papanicolaou e Colposcopia, não precisa ser tratada e se chama infecção latente pelo HPV (em outras palavras poderíamos chamar que o vírus "adormece" dentro da célula não existindo replicação viral). Quem combate verdadeiramente o vírus é o sistema imune do indivíduo infectado. Em condições habituais, o HPV demora em média cerca de 10 meses (de 8 meses a 24 meses) para ser eliminado do organismo. Na infecção latente, não existe risco de passar o vírus para outras pessoas.

Mesmo após realizar tratamento das lesões induzidas pelo HPV (verrugas genitais e lesões do colo, vagina e vulva), os testes de biologia molecular continuam positivos?
Mesmo após a "cura" das lesões que o médico tratou, os testes de biologia molecular (hibridização molecular e captura híbrida) ainda ficarão positivos até o organismo eliminar totalmente o vírus, o que demora de 8 a 24 meses. Por isso não adianta ficar ansiosa e realizar exames muito frequentes, recomendam-se exames semestrais/anuais para controle após cura da doença clínica (verrugas genitais e lesões na vagina e colo do útero).

Quem tem infecção pelo HPV pode engravidar?
A infecção genital por HPV por si só não contra-indica uma gravidez, se existirem lesões induzidas pelo HPV (tanto verrugas genitais como lesões em vagina e colo) o ideal é tratar primeiro e depois engravidar. Se ocorrer a gravidez na presença destas lesões não existe maiores problemas, porém as verrugas podem se tornar maiores em tamanho e quantidade devido ao estímulo hormonal característico da gestação e existir maiores dificuldades no tratamento. 

Existe a possibilidade do HPV ser transmitido para o feto ou recém-nascido e causar verrugas na laringe do recém-nascido e/ou verrugas na genitália. O risco parece ser maior nos casos de lesões como as verrugas genitais, mesmo nestes casos o risco de ocorrer este tipo de transmissão é baixo.

Quem tem infecção pelo HPV, verrugas genitais ou NIC, pode amamentar?

Para que ocorra a transmissão do HPV são necessários o contato pele-a-pele e algum tipo de ferida para que o vírus penetre na pele (a situação ideal é a relação sexual, além do contato pele-a-pele, existe a fricção do pênis na vagina que acaba fazendo microtraumatismos - imperceptíveis a olho nu - que permitem a entrada do vírus na pele). Assim, se os seios da mãe não tem nenhuma lesão por HPV não existe nenhum risco de transmissão do HPV durante o aleitamento materno.

Quem tem neoplasia intra-epitelial cervical (NIC) poderá preservar o útero e ter filhos no futuro?

Hoje, existe uma técnica cirúrgica, chamada de cirurgia de alta frequência, que é realizada com ajuda do colposcópio e retira apenas a lesão, preservando o tecido do útero sadio. Assim, a capacidade de engravidar não fica comprometida.

Qual é o melhor tratamento pra neoplasia intra-epitelial cervical (NIC) grau 1?

Tudo dependerá do tamanho da lesão identificada através da colposcopia. Alguns casos necessitarão cauterização, outros apenas controle semestral com citologia e colposcopia, e outra pequena cirurgia local.

Qual é o melhor tratamento pra neoplasia intra-epitelial cervical (NIC) grau 2 e 3?

Também depende do tamanho da lesão. A grande maioria das mulheres se beneficiará da técnica de cirurgia de alta frequência, onde se preserva o tecido sadio do útero, permitindo futuras gestações.

Existe alguma novidade no tratamento da NIC grau 2 e 3?

Os estudos continuam avançando, existem vacinas sendo testadas em cobaias animais. O tratamento mais moderno é cirurgia de alta frequência guiada pela colposcopia.

O que é ferida do colo do útero?

É um termo leigo, e não quer dizer realmente que existe uma ferida. É uma situação muito comum em mulheres jovens e após o parto, e está associada a picos hormonais. Os médicos chamam esta situação de ectopia. Alguns médicos recomendam cauterizar, outros apenas fazem controles. Se existir corrimento tipo clara de ovo ou corrimento de repetição é aconselhável realizar a cauterização.

O HPV pode causar câncer de boca?

A maioria dos casos de câncer de boca é causada pelo fumo e consumo de bebidas em grandes quantidades. Recentemente, pesquisadores americanos revelaram que alguns casos de câncer de boca podem estar relacionados ao HPV 16, o mesmo tipo que causa o câncer do colo do útero, sendo o vírus transmitido através do sexo oral. Mas, as pessoas não devem entrar em pânico com esta descoberta, pois o câncer na boca é raro e ter realizado sexo oral com parceiro infectado pelo HPV não quer dizer que irá se desenvolver câncer. Para que isto ocorra devem existir vários fatores associados além da infecção pelo HPV , como fumo, consumo de bebidas alcoólicas e predisposição genética.

INFECÇÃO POR HPV NO COLO DE ÚTERO

Quais são os sintomas do câncer do colo do útero?
Não apresenta sintomas até atingir nível mais avançado, a partir daí existe corrimento avermelhado com consistência aquosa e sangramento durante relação sexual.

Qual é a relação entre HPV e câncer do colo do útero?

O HPV é o responsável pelo câncer do colo do útero, podemos dizer que praticamente 100% dos cânceres do colo do útero contêm HPV .

Então se tenho HPV necessariamente irei desenvolver câncer do colo do útero?
Isto não é verdade, a maioria da população sexualmente ativa (cerca de 75%) entra em contato com o HPV e elimina espontaneamente o vírus do organismo sem mesmo desenvolver qualquer doença. Outros terão uma infecção transitória com duração média de 12 a 18 meses e menos de 1% corre o risco de ter câncer do colo do útero.
Além do HPV , são necessários outros co-fatores para, por exemplo, predisposição genética, fumo, alimentação inadequada e estresse. A infecção pelo HPV não se transforma em câncer do colo do útero de um dia para outro, por isso não existe motivo para desespero e angústia. Quando o HPV causa lesão no colo do útero, esta lesão passa por três etapas antes de se transformar em câncer. Os médicos costumam chamar estas etapas de neoplasia intra-epitelial cervical (NIC) grau 1, 2 e 3. O tratamento nestas etapas cura completamente a doença e impede a progressão para câncer, além de não interferir na capacidade de ter filhos da mulher.

Quais são os sintomas da infecção pelo HPV ou da NIC (neoplasia intra-epitelial cervical)?
A infecção pelo HPV ou NIC geralmente não apresenta sintomas, algumas pessoas desenvolvem verrugas genitais e outras lesões na vulva, vagina, colo do útero e ânus que se não tratadas podem evoluir para câncer do colo do útero. Estas lesões são diagnosticadas pelo Papanicolaou e através de exames chamados colposcopia, vulvoscopia e anuscopia.

Se as verrugas genitais não forem tratadas, podem evoluir para câncer do colo do útero?
O papilomavírus humano (HPV) pertence a uma ampla família de vírus e mais de 45 tipos diferentes podem infectar a pele dos órgãos genitais. Quase todos os tipos foram muito bem estudados e hoje se sabe que o grupo de HPV que causa lesão pré-cancerígena ou cancerígena (chamado grupo de alto risco oncogênico) não é o mesmo que geralmente causa as verrugas genitais (chamado de grupo de baixo risco oncogênico). Em 90-95% dos casos, as verrugas genitais são causadas por HPV do grupo de baixo risco. Entretanto, não se deve postergar o tratamento das verrugas genitais, não apenas pelo aspecto estético desagradável , mas também pelo risco de crescimento em extensão e tamanho das lesões e alta contagiosidade (transmissão para parceiros).

Como posso prevenir o câncer do colo do útero?

Realizando Papanicolaou e colposcopia regularmente. O Papanicolaou detecta a presença de lesões em até 80% das vezes que ela está presente. Se houver associação do Papanicolaou com a colposcopia a detecção da lesão ocorrerá em praticamente 100% das vezes.

O que é Papanicolaou?

Também chamado pelos médicos de esfregaço cérvico-vaginal. O colo do útero é raspado com uma espátula e o material coletado (células) é colocado em uma lâmina de vidro. Este material recebe uma preparação especial e é lido por um médico citologista.

O laudo citológico pode ser fornecido utilizando várias nomenclaturas, veja o significado:
ClassificaçãoInterpretaçãoOrientação
PapanicolaouSistema de Bethesda  
Classe INegativo para células neoplásicas ou negativas para malignidadeNORMALRepetir exame em 1 ano ou conforme orientação de seu médico
Classe IIInflamatórioNORMAL, pode ter sido colhido na 2a fase do ciclo ou pode existir alguma inflamação tipo corrimentoRepetir exame em 1 ano ou conforme orientação de seu médico e tratar inflamação se necessário.
Atipia celular escamosaASCUSLeve suspeita de alteraçãoNecessário realizar colposcopia e se necessário biópsia dirigida. O tratamento será definido conforme o resultado da biópsia.
Atipia celular glandularAGUS - células glandulares atípicasSuspeita de alteraçãoNecessário realizar colposcopia e se necessário biópsia dirigida. O tratamento será definido conforme o resultado da biópsia. Se a mulher não menstruar mais, é necessário investigação do revestimento de dentro do útero (endométrio).
Classe IIILSIL - lesão intra-epitelial de baixo grauALTERADONecessário realizar colposcopia e se necessário biópsia dirigida. O tratamento será definido conforme o resultado da biópsia.
Classe IIIHSIL - lesão intra-epitelial de alto grauALTERADONecessário realizar colposcopia e se necessário biópsia dirigida. O tratamento será definido conforme o resultado da biópsia.
Classe IVHSIL - lesão de alto grauALTERADONecessário realizar colposcopia e se necessário biópsia dirigida. O tratamento será definido conforme o resultado da biópsia.
Classe VSuspeita de câncerALTERADONecessário realizar colposcopia e se necessário biópsia dirigida. O tratamento será definido conforme o resultado da biópsia.

Câncer do Colo do Útero

Este é o terceiro câncer que mais mata no Brasil. É uma doença que pode ser prevenida, estando diretamente vinculada ao grau de subdesenvolvimento do país.



FATORES DE RISCO

São vários os fatores de risco identificados para o câncer do colo do útero:
  • Fatores sociais (baixa condição sócio-econômica)
  • Hábitos de vida 
(má higiene e o uso prolongado de contraceptivos orais)
  • Atividade sexual antes dos 18 anos
  • Gravidez antes dos 18 anos
  • Vício de fumar (diretamente relacionado ao número de cigarros)
  • Infecção por Vírus Papilomavírus Humano (HPV) 
e o Herpesvírus Tipo II (HSV)
  • Muitos parceiros sexuais
O câncer do colo do útero só dará sintomas (sangramento e dor às relações sexuais) em fase já adiantada.

O vírus do papiloma humano (HPV) está presente em 94% dos casos de câncer do colo do útero. 
Todas as mulheres, com vida sexual ativa, devem se submeter ao exame preventivo periódico, inclusive as grávidas e histerectomizadas. 
A princípio o exame deve ser feito a cada ano, seguindo posteriormente orientação médica conforme achados.

EXAME PREVENTIVO

Colo uterinoColposcopiaO exame preventivo do câncer do colo do útero - conhecido popularmente como a exame de Papanicolaou - é indolor, barato e eficaz. Ele consiste na coleta de material para exame de três locais: da parte externa do colo (ectocérvice), da parte interna do colo (endocérvice) e do fundo do saco posterior da vagina. Para grávidas se evita a coleta da endocérvice, para não estimular contrações uterinas. A fim de garantir a eficácia dos resultados, a mulher deve evitar relações sexuais, não usar duchas, medicamentos vaginais ou anticoncepcionais locais nos três dias anteriores ao exame. O exame não é realizado durante o período menstrual, exceto se for um período menstrual prolongado, além do habitual. A colposcopia permite examinar com mais detalhes o colo uterino, devendo ser realizada a cada 3-5 anos, dependendo dos achados e indicação médica.

SINTOMAS

O câncer do colo do útero só dará sintomas (sangramento e dor às relações sexuais) em fase já adiantada.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Ministério autoriza concurso com 623 vagas para enfermeiros

No total foram aprovadas pelo Ministério da Saúde 2.500 cargos para o quadro de pessoal efetivo do órgão. Veja quais são os cargos ofertados 


      O Ministério da Saúde autorizou realização de concurso público para o provimento de 2.500 cargos do quadro de pessoal efetivo do órgão, especificamente para lotação em um dos 15 Distritos Sanitários Especiais Indígenas, vinculados à Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai).
      De acordo com o extrato de dispensa de licitação publicado no DOU do dia 29/08, o Cespe/UnB será o organizador deste certame. A previsão é de que o edital seja publicado ainda este mês de outubro.
    As oportunidades serão distribuídas entre os cargos de Administrador (30), Assistente Social (47), Enfermeiro (623), Farmacêutico (54), Médico (210), Nutricionista (29), Odontólogo (219), Psicólogo (22), Terapêuta Ocupacional (1), todos de nível superior, bem como para os cargos de Auxiliar de Enfermagem (1.249) e Técnico de Laboratório (16), destinados a pessoal com nível médio completo.
      A Portaria do Ministério do Planejamento indica que o provimento desses cargos começará já a partir de dezembro deste ano, tendo o certame também a finalidade de substituir “2.500 trabalhadores contratados por intermédio de organizações não governamentais que executam atividades não previstas no Decreto nº. 2.271, de 7 de julho de 1997.”
      Os novos servidores do Ministério da Saúde poderão receber salários de até R$3,2 mil e os locais com demanda de vagas são Estados situados nas regiões Sul e Sudeste, bem como as Casas de Saúde do Índio e Mato Grosso do Sul, Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Alagoas, Ceará, Sergipe, Bahia, Pernambuco, Paraíba e Maranhão.

NUEPES: I Congresso Internacional de Atenção à Saúde: APS Baseado em evidências

O Congresso ocorrerá nos dias 02, 03 e 04 de maio de 2013, os interessados poderam fazer a inscrição pelo site nuepes.ufpi.br/inscricao/, seram aceitos para apresentação em banner e oral. Confiram vale apena participar.

Confira abaixo as taxas de inscrições ou clique aqui para ver as normas para envios de trabalhos.

TAXAS DE INSCRIÇÕES:
Categoria Até 3 de Janeiro De 4 de Janeiro até 15 de Abril De 16 de Abril até o evento
Profissionais R$ 150,00 R$ 250,00 R$ 300,00
*Estudantes de pós-graduação R$ 100,00 R$ 200,00 R$ 250,00
*Estudantes de graduação R$ 80,00 R$ 120,00 R$ 150,00
*Estudantes ensino médio R$ 40,00 R$ 60,00 R$ 100,00
**PROVAB R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00
(*) Inscrições nas categorias de Estudantes de Graduação, Pós-graduação e Ensino Médio serão aceitas, exclusivamente, mediante ao envio do comprovante de matrícula de 2012 ou declaração da Instituição de Ensino através do site (Após confirmação de inscrição, você receberá instruções para envio do documento).
(**) Só serão aceitas as inscrições do PROVAB após conferência com listagem do Ministério da Saúde. O aceite será confirmado via e-mail.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Adoçantes na gravidez

Todos os tipos de açúcar que ingerimos transformam-se, depois, em glicose.
A glicose é essencial à vida. É ela que fornece energia para o nosso corpo funcionar.
Nas pessoas normais, uma alimentação saudável supre todas as  nossas necessidades desse nutriente e o organismo tem mecanismos compensatórios que mantêm os níveis sanguíneos de glicose  entre 75 e 100mg/dl (em jejum).
Níveis mais elevados, como acontece no Diabete ou na Intolerância à Glicose, assim como níveis muito baixos, como pode ocorrer pelo uso incorreto de medicamentos hipoglicemiantes, podem ser muito prejudiciais ao funcionamento do organismo. O feto, em especial, é muito sensível a essas alterações, e isso pode até levar à perda da criança.
Indivíduos saudáveis, inclusive gestantes, desde que alimentem-se corretamente, não têm que se preocupar com o assunto.
Pessoas diabéticas (glicose em jejum acima de 125 mg/dl) ou com Intolerância à Glicose (glicose entre 100 e 125 mg/dl) necessitam abster-se do uso de açúcares, principalmente o açucar comum (sacarose) na sua alimentação e, nessas situações, pode ser útil o consumo de outros tipos adoçantes para manter o paladar dos alimentos.
No quadro abaixo, mostramos os adoçantes mais comumente disponíveis no mercado e as suas possibilidades de emprego durante a gravidez.

Uso de adoçantes na gravidez
SUBSTÂNCIASUSO NA GRAVIDEZOBSERVAÇÕES
Sacarina
Ciclamato
Não indicado Não há certeza da segurança do uso dessas substâncias durante a gravidez (Classe C)
Aspartame (*)

Sucralose

Acessulfame-K

Estévia
Permitido
Os estudos até agora realizados não demonstraram risco no uso dessas substâncias durante a gravidez.(Classe B)
(*) O aspartame não deve ir ao fogo e é contra-indicado nos casos de  fenilcetonúria

Vacinas na Gravidez

Segundo as normas de Assistência Pré-Natal, do Ministério da Saúde a única vacina recomendada indistintamente para todas as gestantes é a dupla tipo adulto (dT), que visa imunizar contra o tétano e difteria. Eventualmente poderá ser substituída pela Anti-Tetânica isolada (TT). Objetivo principal dessa vacina é evitar o tétano neonatal.

Gestante não vacinada ou com vacinação desconhecida deve receber 3 doses de dT (na falta desta usar TT) , com intervalo de 2 meses entre as doses (mínimo de 1 mês). A primeira dose deve ser a mais precoce possível, e a segunda dose no mínimo 20
dias antes do parto.
Gestante que comprova vacinação adequada há mais de 5 e menos de 10 anos, recebe dose de reforço no último trimestre (até 20 dias antes do parto).

Em casos específicos, quando for identificado grande risco, poderão ser também indicadas as vacinas contra Hepatite B e contra Febre Amarela.

De um modo geral podem ser aplicadas durante a gravidez, de preferência após o 1º trimestre, todas as vacinas que não contenham vírus vivos.

Vacinas com vírus vivos atenuados estão contra-indicadas. Exceção é a vacina contra a Febre Amarela que, apesar de ser com vírus vivos atenuados, pode ser aplicada, após o primeiro trimestre, quando o risco de contrair a doença for muito elevado.
Em princípio, toda mulher que recebeu um vacina constituída de vírus vivos deve evitar engravidar nos 30 dias seguintes.

Considerando as vacinas mais comumente disponíveis, podemos dizer:
1- Vacinas que não devem ser aplicadas em gestantes:
  • BCG
  • Rubéola
  • Sarampo
  • Caxumba
  • Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola)
  • Tríplice bacteriana celular
  • Poliomielite oral (Sabin ou VOP)
  • Rotavírus
  • Varicela
  • Influenza via nasal (vírus atenuados)
  • HPV
  • Febre Amarela

2 – Vacinas que podem ser aplicadas :

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Trabalho de parto




Trabalho de parto é conceituado como contrações uterinas que produzem apagamento e dilatação cervical. Os principais sinais de trabalho de parto são contrações uterinas periódicas e regulares, percebidas pela gestante ou por um observador por no mínimo 2 horas, com freqüência de no mínimo 2 a cada 10 minutos, colo parcialmente apagado, dilatação cervical de 2 cm ou mais nas
nulíparas e de 4- 5 cm nas multíparas.

O estudo do parto compreende três fases principais que são a dilatação, a expulsão e o secundamento. Antecedendo a estas três fases, existe um período não bem delimitado que é o período premonitório. O período premonitório caracteriza-se pela descida do fundo do útero (2 a 4 cm), decorrentes da adaptação do pólo fetal ao estreito superior da bacia. Ocorre aumento de dores lombares, estiramento das articulações pélvicas, aumento das secreções glandulares cervicais com eliminação de muco, encurtamento do colo, contrações uterinas com menores intervalos e maior intensidade, que vão se tornando mais e mais freqüentes até que se instala o trabalho de parto.

DILATAÇÃO: Também chamada de 1º período, começa com as primeiras contrações dolorosas que modificam o colo, e terminam quando este se encontra, totalmente, dilatado. O útero grávido apresenta contrações desde o início da gestação, porém somente a partir da 28ª-30ª semanas estas contrações começam a ser percebidas pela gestante. São as contrações de Braxton-Hicks e são indolores.
À medida que a gestação evolui, estas contrações tornam-se mais freqüentes e melhor coordenadas, ajudando o amadurecimento do colo uterino (período premonitório). Para ocorrer à dilatação o colo deve ter antes amadurecido.

Alguns parâmetros caracterizam o amadurecimento do colo uterino: amolecimento, que aumenta no período de pré-parto; orientação, quando o colo alinha-se com o eixo longitudinal da vagina, abaixamento, pela dilatação do istmo uterino, apagamento, que é a incorporação do colo ao segmento. Ao redor da 40ª semana, a atividade uterina torna-se mais intensa e desencadeasse o trabalho de parto. Não há limite preciso entre o término do período premonitório e o início do trabalho de parto. O diagnóstico de trabalho de parto nem sempre é fácil e há quem o considere como síndrome.

Estabelece-se o trabalho de parto quando existem contrações uterinas ritmadas e que provoquem alterações progressivas no colo uterino. Em um conceito mais amplo, considera-se trabalho de parto quando os seguintes parâmetros estiverem presentes: apagamento do colo, dilatação cervical, formação das bolsas das águas, emissão de mucosidade e contrações uterina rítmicas, e em conceito mais simples, quando ocorrem duas contrações em 10 minutos. Sob a ação das contrações, a dilatação se completa e inicia-se a expulsão.

EXPULSÃO: A expulsão é, também, chamada de segundo período do parto. Não existe um limite preciso entre o fim da dilatação e o início da expulsão, sendo a divisão puramente didática. A expulsão se inicia com a dilatação total do colo e termina com a saída do concepto.
Neste período, ocorre juntamente com as contrações uterinas, a contração do diafragma e da musculatura abdominal que comprimem o útero de cima para baixo e de diante para trás. Sob efeito das contrações, agora mais fortes e mais freqüentes, o feto é propelido através do colo totalmente dilatado, alcança a vagina e passa a distender o diafragma vulvoperineal. Ao comprimir as paredes vaginais, o reto e a bexiga, provocam o aparecimento de contração da musculatura abdominal (prensa abdominal), via arco reflexo, que são os “puxos”. Sob ação das metrossístoles e dos puxos, o período expulsivo é mais eficiente e à medida que a apresentação desce, a vulva se entreabre, dilata-se e permite a expulsão fetal. Após o parto, o útero se retrai e seu fundo alcança a cicatriz umbilical. Terminada a expulsão fetal, inicia-se o secundamento.

SECUNDAMENTO: O secundamento ou terceiro período do parto, conta de três tempos fundamentais. O primeiro é o descolamento que ocorre em conseqüência da retração do útero. A retração provoca redução acentuada da superfície interna do útero e pregueamento da zona de inserção placentária, que como efeito sofre descolamento. O início do descolamento se dá ao nível da camada esponjosa, que é menos resistente. No ponto em que se iniciou o descolamento, há a formação do hematoma retroplacentário que funcionará como cunha, ajudando na dequitação.

O descolamento se dá segundo o mecanismo de Baudelocque-Schultze, em 75% das vezes, e caracteriza-se por exteriorizar primeiro a face fetal da placenta, e posteriormente, a saída do hematoma retroplacentário.

No restante das vezes, o secundamento se dá segundo o mecanismo de Baudelocque-Duncan, quando ocorre a primeira saída do hematoma retroplacentário e em seguida a saída da placenta. O primeiro acontece principalmente em placenta de inserção fúndica e o segundo, em placenta de inserção lateral. As membranas acompanham o descolamento da placenta. Após o descolamento, ocorre à descida, quando a placenta, empurrada pelas contrações uterina, alcança a vagina, distendendo-a e desencadeando novamente o fenômeno do puxo, provocará sua expulsão ou desprendimento.

GREEMBERG: Considera-se, ainda, um último período, chamado de período de Greemberg ou quarto período, que é definido como sendo as duas primeiras horas decorrida após a expulsão placentária. É o período de importância, pois neste intervalo ocorre a ativação dos mecanismos de hemostasia para conter a hemorragia que sucede ao descolamento da placenta. Quatro fases caracterizam o período de Greemberg: miotamponagem que é a laqueadura viva dos vasos uterinos, determinada pela retração da musculatura uterina. A retração constitui-se na primeira linha de defesa do organismo contra a hemorragia; trombotamponagem, que é a formação de trombose nos grandes vasos do sítio placentário. É a segunda linha de defesa contra a hemorragia; indiferença miouterina, quando ocorre o relaxamento da fibra muscular do útero e a contração uterina fixa o globo de segurança de Pinard, quando a fibra uterina adquire maior tono e se mantém assim até ocorrer à involução puerperal.

Fonte: Portal da Educação

Tipos de partos

  • Parto Natural (Vaginal)
É o parto onde o médico simplesmente acompanha o parto. É um parto espontanêo sem intervenções, como anestesias, episiotomia e indução.
  • Parto Normal

Um parto humano típico começa com o início da primeira fase do parto: contracções do útero. Ocasionalmente, o parto é precedido da ruptura do saco amniótico, também chamado de "ruptura das águas" ou "amniorrexe" (quando o amnion e córion se rompem).
Uma nova força começa a actuar, a contracção da musculatura do diafragma e da parede abdominal que associados ás contracções comprimem o útero de cima para baixo e da frente para trás e assim o bebé é expelido.
A terceira fase do parto compreende ao desprendimento, descida e expulsão da placenta e membranas. 
  • Parto Cesariana
Os motivos para optar por uma cesariana são:
  • a desproporção do tamanho do bebé em relação a pelve feminina;

  • infecção herpética activa;

  • gestantes diabéticas;

  • posição do bebé invertida e difícil.
Na cesariana, a barriga será coberta com um antisséptico destinado a exterminar as bactérias e a anestesia será a epidural. Ao alcançar o bebé, o cirurgião tira-o suavemente. Remove a placenta e a examina-a.
 
  • Parto na Água
Durante o trabalho de parto a mãe é colocada numa banheira que pode ser plástica ou de hidromassagem, com água na temperatura de 36 –37 ºC, cobrindo a barriga. A mãe poderá ficar na água durante as contracções, sair para ter o bebé ou permanecer nela, até que o bebé nasça.

  • Parto de Cócoras

A mãe pode caminhar ou ficar em baixo de um chuveiro ou deitada de lado durante o processo da dilatação. No momento chamado expulsivo, ela posiciona-se de cócoras.

  • Parto Leboyer

O parto é feito com os seguintes requisitos: pouca luz para não incomodar o bebé, silêncio principalmente depois de nascer, banho perto da mãe após o nascimento que poderia ser dado pelo pai e colocação do bebé no colo da mãe.

  • Parto Fórceps
É o parto via vaginal (parto normal) no qual se utiliza um instrumento cirúrgico semelhante a uma colher, que é colocado no canal genital da mulher, ajustando-se nos lados da cabeça do bebé para ajudar o obstetra a retirá-lo do canal de parto em casos de emergência ou sofrimento fetal. É utilizado quando o parto já está no final poupando desgastes da mãe e do bebé.
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terça-feira, 2 de outubro de 2012

Parto normal ou cesárea? O que toda mulher deve saber (e todo homem também) DINIZ, S. G.; DUARTE, A. C. Editora UNESP, 2004. 179p.


A cesariana é a cirurgia de grande porte mais freqüentemente realizada nos Estados Unidos e (também) a mais freqüente cirurgia realizada sem necessidade. Hoje em dia, cerca de uma em cada quatro mulheres que ultrapassa as portas de um centro obstétrico será submetida a uma cirurgia abdominal de grande porte. Muitas dessas operações, que apresentam riscos de complicações maternas, inclusive morte, maiores que os partos vaginais, são medicamente desnecessárias. É impensável que a cirurgia cesariana desnecessária seja cotidianamente realizada em milhares de mulheres, esbanjando valiosos milhões de dolares dos serviços de saúde, enquanto quase 40 milhões de americanos não têm acesso aos serviços básicos de saúde. (Gabay & Wolfe, 1994, p.7. tradução da autora da resenha)
     O relatório Unnecessary Cesarean Sections - Curing a National Epidemic, publicado pelo Public Citizen's Health Research Group (1994), também denunciava que, dos 3.159 hospitais para os quais havia dados disponíveis, a mais alta taxa de cesáreas encontrada era de 63,7%, seguida de outro hospital com taxa no valor de 57,1%. Referia, por outro lado, a satisfação de haver encontrado ao menos noventa hospitais notoriamente recomendáveis: esses apresentavam taxas de cesárea inferiores a 15% e taxas de parto normal após cesárea (PNAC) iguais ou superiores a 45%.
     Se no hemisfério Norte valores assim elevados de cesarianas são considerados ultraje ao bom exercício da Obstetrícia - que podemos dizer de nosso país? Terá essa epidemia migrado para nossas plagas? Teremos conseguido impedir que nossos profissionais se 'contaminem' dessas práticas inadequadas?
    Infelizmente, a situação aqui é ainda mais grave: já há algumas décadas essa epidemia 'contagiou' nosso país, e pesquisas mostraram que a prática obstétrica em nossos hospitais não é nada exemplar - ao menos no estado de São Paulo, houve hospitais que chegaram a praticar taxas de até 100%!!! (Rattner, 1996).
    Apesar das medidas adotadas pelo governo federal e até por alguns seguros-saúde para coibi-las, o número de cesáreas desnecessárias continua a ascender, mostrando que outras estratégias, além das governamentais e coercitivas, se fazem necessárias.
É inquestionável que a indicação de cirurgia é atribuição dos médicos. Mas até que ponto as mulheres não foram involuntariamente cúmplices, por absoluto desconhecimento de como seu corpo funciona e de qual a lógica que subjaz no aconselhamento profissional que muitas recebem durante o acompanhamento pré-natal? Ou por terem embarcado na 'moda' de que cesárea é parto 'tecnologicamente avançado'? Mais prático, não requer preparação, é possível agendar, e outras 'vantagens'?
     Mulheres (e homens!) agora já podem contar com muita informação, e informação é poder! É o poder de compreender o que se passa para poder fazer escolhas sobre o que é melhor para si e para poder negociar, com o profissional que a acompanha, como deseja que seja atendido o seu parto - de forma esclarecida e consciente. Este singelo livro é o mapa da mina para quem anda em busca do bom parto!

Vale a pena lutar por um parto normal depois da cesárea? p.133

     O livro elucida em linguagem acessível os mais recentes avanços do conhecimento: esclarece os fundamentos da medicina baseada em evidências científicas; comenta sobre o contexto da atenção ao parto em nosso país; em linguagem coloquial, por meio de perguntas e respostas, vai, pouco a pouco, iluminando o trajeto para quem busca saber mais: Como é a dor no caso da cesárea? Por que o parto dói? O que é a dor provocada pela assistência ao parto (dor iatrogênica)? O que é mais seguro, para a mulher e o bebê, o parto normal ou a cesárea? Por que, no Brasil, não se informam adequadamente os riscos da cesárea ou dos procedimentos usados no parto? Por que é importante manter o perineo íntegro no parto? O que deixa a mulher mais satisfeita: o parto normal ou a cesárea?

O que me dá pânico de parto é pensar em cortar minhas partes mimosas. Toda mulher tem que fazer o tal pique para o bebê nascer? Se for preciso cortar embaixo, prefiro uma cesárea. p.95

     Adotando um tom bem humorado para suas explicações, vai desvendando de quem deve ser o protagonismo no parto, se da mulher e seu bebê, ou do profissional - e como pode ser em cada caso. Numa perspectiva feminista, de empoderamento feminino, vai sendo constituído o cenário para o parto do seu desejo: com presença de acompanhante? De doula? Onde? Qual profissional prestará assistência? Como fazer a lista de expectativas (plano de parto)? Como negociá-la com o profissional? Quais são os sinais de que o profissional tem escuta para essas expectativas e pretende atendê-las? E quais os sinais que apontam para o oposto?

Em meu livrinho de convênio há quase cinqüenta nomes de médicos. Se eu marcar uma consulta por semana, vou chegar no final da gestação sem conhecer todos eles. Como encontrar um bom profissional de saúde para me acompanhar na gestação e no parto? p.69

     Por outro lado, não omite que, às vezes, a cirurgia pode ser indicativa, essencial para o sucesso da finalização de uma trajetória de nove meses de espera. O capítulo 'Quando a cesárea é necessária' informa de forma honesta e sem o subterfúgio do linguajar técnico as ocasiões em que a cirurgia deve ser indicada, ao mesmo tempo em que aponta alguns dos artifícios adotados por maus profissionais para induzir a mulher a acreditar que a cirurgia se fez necessária (falta de dilatação, bacia muito estreita, bebê muito grande, gestante jovem demais (adolescente), gestante idosa demais...

Esta semana encontrei uma amiga e ela disse que o médico recomendou uma cesárea porque o bebê estava com o pé enganchado na costela dela. Mas se o bebê está no útero, como o pé dele estava preso na costela? Juro que não entendi. p.119

     É de forma bem carinhosa que as autoras introduzem o homem - o companheiro - no cenário: "a participação do parceiro não deve ser pensada como um dever, uma obrigação, mas como um direito, que pode ou não ser exercido". No mesmo estilo coloquial e bem humorado vão sendo oferecidas respostas aos questionamentos que porventura o parceiro possa colocar. No contexto atual de recente sanção do Presidente à tão aguardada Lei do Acompanhante - Lei 11.108 de 7 de abril de 2005 -, esse capítulo é um grande recurso para esclarecer e dar segurança aos companheiros que desejam ser mais participantes. Saliente-se, todavia, que a lei dispõe que o/a acompanhante será a pessoa de escolha da mulher - contemplando mulheres que eventualmente não tenham companheiro.

Gostaria muito de estar no parto. Aliás ela está me cobrando isso. Mas passo mal só de estar em um hospital. Tenho medo de desmaiar na hora. Isso aconteceu com um amigo meu. Não é coisa de boiola, para outros assuntos eu sou muito macho. p.149

     Diferentemente do livro do insigne escritor Michel Odent - também lançado recentemente (2004), um outro excelente recurso que aborda questões referentes à cesárea, principalmente nas perspectivas antropológico-cultural, obstétrica, primal (da sabedoria instintiva primitiva) e reflexiva - este é um guia eminentemente prático, com respostas claras às questões que podem afligir quem busca uma vivência enriquecedora do nascimento de sua criança. Ao final consta um glossário de termos do âmbito médico e uma lista de outros recursos de informação, como livros, vídeos e páginas da internet recomendadas: recursos eletrônicos disponíveis para quem busca mais informações para consusbstanciar uma decisão consciente e informada. Com 179 páginas e preço bem acessível (R$ 22,00), em breve se tornará referência constante para casais (e, possivelmente, para profissionais de saúde abertos a questionamentos da prática obstétrica atual). Se a consumidora tem sempre razão e muitas mulheres decidirem que não abrem mão da vivência enriquecedora de um parto normal, com tudo o que lhes é de direito, certamente este será o "ponto de mutação" das curvas ascendentes de nossas taxas de cesarianas desnecessárias. Enfim, como consta na capa posterior, este livro
valoriza as dimensões saudáveis, positivas, emocionantes e belas da experiência do parto, para que não seja vivido como uma tortura imposta às mulheres pelo pecado original ou pela natureza, mas, sim, como uma experiência emocional, social e corporal saudável, uma aventura humana que pode ser vivida com segurança graças às técnicas disponíveis.
Ou, como também foi comentado por Maria Cecilia Dias de Miranda (2005), a respeito do lançamento: "É mais do que um livro, um coringa para trazer no bolso. Tudo aquilo que precisávamos para virar a maca, quero dizer dobrar a mesa."

Referências
GABAY, M.; WOLFE, S.M. Unnecessary cesarean sections: curing a national epidemic. Washington (DC): Public Citizen's Health Research Group, 1994. (brochura)
RATTNER, D. Sobre a hipótese de estabilização das taxas de cesárea no Estado de São Paulo. Rev. Saúde Pública, n.30, p.19-33, 1996.
ODENT, M. A cesariana. Florianópolis: Saint Germain, 2004.
MIRANDA, M. C. D. Lista de discussão. Disponível em: <rehunabrasil@yahoogrupos.com.br>. Acesso em: 23 mar. 2005.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

“Ai! Esqueci!!!” Saiba como exercitar sua mente…


Você sabia que há vários exercícios que melhoram e estimulam sua mente? E você sabia que eles previnem MUITAS doenças futuras, como por exemplo o Mal de Alzheimer?

De acordo com pesquisas, podemos aprender a exercitá-la:
- Faça algumas ATIVIDADES DIÁRIAS: pratique jogos de xadrez, palavras cruzadas  e  jogue videogames (jogos de concentração e atenção). Faça exercícios simples como: recordar fatos do dia-a-dia (o que comeu no almoço, o que leu no jornal do dia, o que ocorreu no último capítulo da novela, etc).
- Aprenda NOVAS HABILIDADES: se você não gosta de ouvir música, aprenda a ouvir, ou aprenda a tocar algum instrumento; aprenda pintura; aprenda a mexer no computador; enfim, se dê ao luxo de ampliar seu leque de habilidades.
- Cultive a ATENÇÃO: atente-se aos fatos mais importantes dos que ocorreram durante o dia e procure guardá-los; exercite-se com objetos simples mantendo a concentração; exercite-se com um texto e procurar refletir somente sobre ele.
- Faça EXERCÍCIOS MNEMÔNICOS: associe os fatos a imagens e procure guardá-los na memória; ou imagine um alimento suculento e imagine todas as suas características a ponto de sentir prazer.
- Preste atenção na sua ALIMENTAÇÃO: a boa alimentação é fundamental para a conservação da memória. Devem-se evitar excessos e entender que uma boa alimentação é a bem balanceada entre proteínas, gorduras e açúcar, sendo rica em vitaminas. A tiamina, o ácido fólico e a vitamina B12 são importantes para o metabolismo dos neurotransmissores envolvidos no processo da memória, devendo ser utilizados de preferência produtos naturais. A água é muito importante, devendo se ter cuidado em manter-se hidratado.
- RELAXE SUA MENTE: estar relaxado e emocionalmente bem, é fundamental para manter uma boa atenção de conservar a memória. A tensão e a ansiedade prejudicam a memória e a depressão dificulta muito o processo de memorização.
- EXERCITE-se: os exercícios feitos regularmente trazem benefícios importantes para o processo de memorização. Uma simples caminhada diária é o suficiente.
- DURMA muito bem: o repouso cerebral, pelo sono, é muito importante para se ter uma boa memória. Estudiosos observam que quem sofre de insônia tem sua memória prejudicada.

Abaixo estão algumas figuras que fazem nosso cérebro se exercitar, preste bastante atenção:


Tente distinguir que elementos existem nas duas últimas figuras. Bom exercício a todos.

Fitoterápicos que auxiliam na perda de peso

       


       Atualmente o uso de fitoterápicos para obesidade tem sido muito comum. Mas é de suma importância que o seu consumo deva ser orientado por um profissional especializado e nunca por orientações de amigos ou colegas. A fitoterapia é uma terapia pelas plantas e o seu objetivo é aliar a uma alimentação saudável para que tenha um equilíbrio metabólico e consiga ter uma qualidade de vida e saúde
      Ela já vem sido utilizada antes de cristo e nos dias atuais ganhou grande destaque em função de seus inúmeros benefícios e comprovações científicas. Algumas ervas tem seu efeito comprovado para o auxílio no tratamento da obesidade e perda de peso. Sabe-se que existem inúmeros fatores que levam ao ganho de peso como alimentação inadequada, estresse, alterações hormonais, sedentarismo, inflamação crônica, excesso de radicais livres, disbiose e outros. Muito comum entre as pessoas que querem emagrecer é que elas geralmente apresentam compulsão por doces ou massas e carboidratos em geral. Esta busca deve-se também a alterações hormonais importantes que foram ganhando destaque a medida em que o paciente ganha peso e tenha outras alterações como a inflamação e estresse. Além deste fator existe o aumento de apetite, aumento na síntese de gorduras e outros. Veja alguns fitoterápicos que auxiliam no processo para perder peso:
1 – Garcínia cambogia: tem ação redutora no apetite e diminuição do gosto pelo doce e diminui a produção de gorduras;
2 – Gymenma sylvestre: tem ação na produção de insulina e melhora a vontade de comer doces.  Atua diminuindo a resistência a insulina;
3 – Caralluma fimbriata: consegue bloquear a produção de gordura;
4 – Citrus aurantium: aumenta a termogênese (perda de peso), diminui o apetite e em alguns estudos sugere-se que aumenta a performance física;
5 – Coordia salicifolia: é estimulante do sistema nervoso central e auxilia na perda de peso, redutor da gordura localizada, ajuda no tratamento para retenção de líquidos e ainda é energizante;
6 – Cassialamina: age reduzindo a produção de gorduras;
7 – Phaseolus vulgaris (faseolamina): age diminuindo a absorção de carboidrato e melhora as concetrações de insulina e glicose;
8 – Chá verde: tem inúmeras ações como antioxidante, antiinflamatória, atua na redução na absorção de gorduras, aumenta a termogênese.
      A associação dos fitoterápicos aumenta a sua eficácia mas nunca pode ser associado com vários minerais. É importante salientar que o seu uso não independe de uma alimentação adequada e prática de atividade física. O fitoterápico isolado não tem grandes efeitos. Outro fator importante é que o seu uso não pode ser feito por todas as pessoas, principalmente os hipertensos e os sensíveis a caféina. Por isso, mais uma vez, seu uso deve ser orientado e prescrito por um profissional nutricionista
       Além do fato de que as quantidades são diferentes para cada indivíduo. Estes fitoterápicos vem sendo comercializados por inúmeras farmácias e até mesmo já encontra-se produtos prontos. Mas é preciso verificar a procedência dos mesmos para que saiba realmente o que tem dentro das cápsulas. Outro dado importante é que o seu consumo não deve ser feito por longo tempo e deve sempre ser feita a troca de ervas.

Fonte:  ANutricionista.Com - Ana Paula Fidélis - CRN9 6192

sábado, 15 de setembro de 2012

Piso salarial de R$ 4,6 mil para enfermeiros é aprovado

Texto também fixa o salário dos técnicos de enfermagem em 70% do piso (R$ 3.255), em vez dos 50% previstos no projeto original e aumenta percentual para auxiliares de enfermagem e parteiras

A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público aprovou nesta quarta-feira (11) o Projeto de Lei 4924/09, do deputado Mauro Nazif (PSB-RO), que fixa o piso salarial de enfermeiros em R$ 4.650. Por sugestão do relator, deputado Assis Melo (PCdoB-RS), a comissão também acolheu emenda anteriormente aprovada pela Comissão de Seguridade Social e Família, que fixa o salário dos técnicos de enfermagem em 70% do piso (R$ 3.255), em vez dos 50% previstos no projeto original.

O texto aprovado também aumenta o percentual previsto para auxiliares de enfermagem e parteiras. No projeto original eles receberiam 40% do salário do enfermeiro. O texto aprovado fixa um percentual de 50% do piso (R$ 2.325) para essa categoria.

“Sabemos que um piso salarial digno desestimula que os trabalhadores mantenham diversos empregos em detrimento da saúde deles e de seus pacientes. Nossa realidade demonstra que grande parte dos profissionais da saúde se submete a longas jornadas e a múltiplos vínculos contratuais”, disse Assis Melo.

Tramitação
O projeto, que tramita em caráter conclusivo, ainda será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta:
* Com ‘Agência Câmara de Notícias’

16 revistas brasileiras aparecem na lista de impacto para a ciência

Confira a lista, segundo o Journal Citation Reports. As revistas com maiores fatores de impacto no mundo são: Nature , Science e Proceedings of the National Academy of Sciences 

A publicação, com edições separadas para “Ciência” e “Ciências Sociais”, reúne 10.677 periódicos de 2.552 editores em 82 países. Um total de 528 títulos receberam fatores de impacto pela primeira vez. As revistas com maiores fatores de impacto em 2011 foram: Nature (36.280), Science (31.201) e Proceedings of the National Academy of Sciences (9.681).

Brasil
Dezesseis títulos brasileiros apresentam fator de impacto 1 ou maior na edição para “Ciência” em 2011, três dos quais publicados por unidades da Universidade de São Paulo (USP). A revista Clinics, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP está em segundo na relação. A Revista de Saúde Pública, publicada pela Faculdade de Saúde Pública, ocupa a quinta posição, e a Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo, a décima sexta.

Entre os periódicos brasileiros, o maior fator de impacto no relatório de 2011 ficou para a revista Memórias, do Instituto Oswaldo Cruz. Os 16 periódicos brasileiros com maiores fatores de impacto segundo o 2011 Journal Citation Reports estão na tabela a seguir. A grande maioria tem conteúdo publicado e disponível gratuitamente na biblioteca eletrônica SciELO (Bireme/FAPESP):

Posição Título Editor Fator de impacto 2011 Link
1 Memórias do Instituto Oswaldo Cruz Instituto Oswaldo Cruz 2.147 http://memorias.ioc.fiocruz.br
2 Clinics Faculdade de Medicina – USP 2.058 www.clinics.org.br
3 Journal of the Brazilian Chemical Society Sociedade Brasileira de Química 1.434 http://jbcs.sbq.org.br
4 Jornal Brasileiro de Pneumologia Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia 1.391 www.jornaldepneumologia.com.br
5 Revista de Saúde Pública Faculdade de Saúde Pública – USP 1.328 www.rsp.fsp.usp.br
6 Revista Brasileira de Cirurgia Cardiovascular Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular 1.239 www.rbccv.org.br
7 Revista Brasileira de Psiquiatria Associação Brasileira de Psiquiatria 1.198 www.rbppsiquiatria.org.br
8 Genetics and Molecular Research Fundação de Pesquisas Científicas de Ribeirão Preto 1.184 www.geneticsmr.com
9 Brazilian Journal of Medical and Biological Research Associação Brasileira de Divulgação Científica 1.129 www.bjournal.com.br
10 Anais da Academia Brasileira de Ciências Academia Brasileira de Ciências 1.094 www.scielo.br/aabc
11 International Braz J Urol Sociedade Brasileira de Urologia 1.065 www.brazjurol.com.br
12 Neotropical Ichtyhology Sociedade Brasileira de Ictiologia 1.064 www.scielo.br/ni
13 Natureza & Conservação Associação Brasileira de Ciência Ecológica e Conservação 1.049 www.abeco.org.br/publicacoes/natureza-e-conservacao
14 Jornal de Pediatria Sociedade Brasileira de Pediatria 1.013 www.jped.com.br
15 The Brazilian Journal of Infectious Diseases Sociedade Brasileira de Infectologia 1.005 www.bjid.org.br
16 Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo Instituto de Medicina Tropical de São Paulo – USP 1.000 www.scielo.br/rimtsp
 Fonte: Saúde web

terça-feira, 4 de setembro de 2012

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO - SELEÇÃO PARA NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR

A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) realizará processo seletivo simplificado para o preenchimento de 379 vagas temporárias no Hospital Universitário da Universidade Federal do Piauí (HU/UFPI).

Os contratados receberão salários que variam de R$ 1.630,00 a R$ 7.774,00 em jornadas de 24, 30, 36 e 40 horas semanais.

Para concorrer basta se inscrever pelo site www.iades.com.br, entre às 8h do dia 4 de setembro até às 22h do dia 13 de setembro, e pagar a taxa de R$ 40,00 para disputar as funções de nível médio e de R$ 60,00 para os empregos de nível superior.

A seleção dos candidatos será realizada por meio de prova objetiva, com 40 questões equivalentes ao grau de escolaridade, além de avaliação curricular de títulos e experiência profissional, de caráter classificatório.

A previsão é de que a prova objetiva seja aplicada no dia 7 de outubro, em locais e horários a serem definidos e divulgados com antecedência.

Este processo seletivo terá a validade de seis meses, contados a partir da data de homologação do resultado final do certame, podendo ser prorrogado uma única vez e por igual período.

CARGOS
Ensino Superior - Advogado, Analista Administrador, Contador, Analista de Tecnologia da Informação, Biólogo, Biomédico, Cirurgião-Dentista, Educador Físico, Enfermeiro, Engenheiro Civil, Engenheiro Clínico, Engenheiro de Segurança do Trabalho, Farmacêutico Bioquímico, Farmacêutico, Físico, Fisioterapeuta, Fonoaudiólogo, Médico nas Áreas de Anestesiologia, Clínica Médica, Gastroenterologia, Ginecologia, Mastologia, Infectologia, Hemoterapia, Nefrologia, Neurologia, Oftalmologia, Patologia Clínica, Radiologia, Urologia, Médico do Trabalho, Psicólogo e Terapeuta Ocupacional;

Ensino Médio - Assistente, Técnico de Farmácia, Técnico de Laboratório, Técnico de Enfermagem, Técnico em Histologia, Técnico em Radiologia e Técnico em Segurança do Trabalho.
Fonte: PCI Concursos

EXAME FÍSICO GENITÁLIA E ÂNUS

Genitália Feminina e Reto 
O exame da genitália feminina e do reto pode ser embaraçoso para a paciente, a menos que o profissional realize uma abordagem calma e relaxada. Cada parte do exame deve ser explicada a paciente antecipadamente. 

A paciente pode estar sendo abordada pelo profissional com o proposito especifico de execução de um exame completo dos órgãos reprodutores femininos. Ao praticar as medidas rotineiras de higiene ou durante o preparo da paciente para a inserção de um cateter urinário, o profissional poderá aproveitar a oportunidade para examinar a genitália externa. 
Preparo do Paciente 
O equipamento listado a seguir será necessário se a paciente estiver sendo submetida a um exame completo: 

  1. Mesa de exames com estribos 
  2. Especulo vaginal 
  3. Fonte de iluminação ajustável 
  4. Pia ou vasilha 
  5. Lubrificante 
  6. Luvas descartáveis transparentes 
  7. Laminas de vidro para microscópio 
  8. Pinças com material absorvente ou chumaços de algodão 
  9. Espátulas de madeira 
  10. Frascos com solução fixadora para coleta de amostra 
Todo este equipamento devera estar pronto antes do inicio do exame. 

Freqüentemente, e necessário que obtenha uma amostra da urina. Caso seja este o único exame a ser executado, a paciente devera esvaziar a bexiga antes do inicio do exame. Caso seja necessário um exame vaginal, a paciente e colocada na posição litotomia. Esta posição e a mais pratica, pois permite a completa visualização da região genital. 

Quando o exame se limita a genitália externa, o profissional ajuda a paciente a assumir a posição de litotomia na cama ou na mesa de exame. A paciente deve flexionar os joelhos perpendicularmente a cama e relaxar as coxas, permitindo que cada perna seja abduzida para o lado respectivo. A cabeça deve ser elevada, para maior conforto. Uma mulher com dor ou apresentando deformidades articulares pode não conseguir assumir a posição de litotomia. 

Nesta situação, poderá ser necessário abduzir uma das pernas, tendo um auxiliar para separar as coxas da paciente. 

O examinador do sexo masculino devera ter sempre uma atendente durante o exame. Uma examinadora poderá preferir trabalhar sozinha, mas devera ter também uma atendente caso a paciente esteja particularmente ansiosa ou emocionalmente instável. 


Genitália Externa 

A região do períneo deve estar muito bem iluminada. O profissional deve calcar as luvas para facilitar a avaliação e prevenir a transmissão de infecções. 

O períneo e extremamente sensível e delicado; não se deve tocar a região bruscamente sem antes prevenir a paciente. E melhor tocar primeiro as vizinhanças da coxa antes de avançar para o períneo. 

Deve-se inspecionar a quantidade e distribuição de pelos na região. Os pelos crescem em um triângulo próxima a borda superior da pube. Os lados dos triângulos recobrem as superfícies externas dos grandes lábios. 

A pele do períneo e ligeiramente mais escura que a do resto do corpo e as mucosas se apresentam úmidas e com uma coloração rosa-escura. 

Os grandes lábios são geralmente carnudos e bem formados em uma mulher adulta normal. 

Após o parto, esses lábios se apresentam separados, provocando maior proeminência dos pequenos lábios. Esses lábios normalmente não apresentam inflamações, edema, lesões ou lacerações. 

O tamanho do clitóris varia, exercendo, entretanto, 2 cm de comprimento ou 1 cm de largura. 

Quando inflamado, ele se apresenta com uma coloração vermelho brilhante. Nas mulheres mais jovens, este e um local comum de lesões de sífilis ou cancros, que surgem com as pequenas ulceras abertas que drenam um material seroso. As mulheres idosas poderão apresentar alterações malignas que resultarão em lesões nodulares secas e declamativas. 

Os pequenos lábios são normalmente mais delgados que os grandes lábios. E comum que um lado seja maior que o outro. Em mulheres virgens, os lábios normalmente estão juntos enquanto resultado de partos ou relações sexuais, eles tendem a se separar e cair para os lados. Ao redor da uretra existem aberturas minúsculas da glândula de Skene. O profissional que suspeite de qualquer inflamação devera verificar o corrimento uretral. 

Ao inspecionar o introito vaginal, o examinador devera observar as condições do hímen que fica logo dentro da abertura do canal vaginal. 

Caso sejam detectadas inflamações ou edemas próximos à área posterior ao introito, às glândulas não podem ser palpadas. Para tentar a palpação, o examinador coloca um polegar e o dedo indicador entre os grandes lábios e o introito, e palpa um lado de cada vez. 

E frequente a ocorrência de perda de suporte da saída vaginal. Uma porção da parede vaginal e a bexiga podem sofrer um colapso e cair sobre o introito. A paciente e solicitada a fazer forca para baixo, como se estivesse evacuando. Se não houver um suporte muscular adequado, as paredes da vagina se abaularão, bloqueando a abertura do introito. 

O profissional também poderá inspecionar o anus nesse momento, verificando a presença de lesões e hemorroidas (dilatação dos vasos sanguíneos ao redor do ânus).