Objetivo é imunizar 32 milhões de pessoas neste ano, afirma ministério.Campanha começa na segunda-feira (15) e vai até o dia 26 de abril.
A imunização protege contra os três subtipos do
vírus influenza que mais circularam no inverno passado: A (H1N1) –
conhecido popularmente como gripe suína –, A (H3N2) e B.
O objetivo deste ano é de atingir cerca de 80% do
público-alvo da ação, que inclui idosos com 60 anos ou mais, crianças de seis
meses a dois anos, gestantes, indígenas, presidiários e profissionais de saúde.
Doentes crônicos e mulheres no período até 45 dias depois do parto também devem
receber a vacina.
"A vacinação é segura e feita com o objetivo
de diminuir o risco de ter doença grave e evitar o óbito. Ao mesmo tempo, as
pessoas que apresentarem os sintomas de gripe devem procurar o posto de saúde,
porque tem tratamento", afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em
nota oficial divulgada pelo ministério.
REDUZIR
INTERNAÇÕES
O principal objetivo da campanha é ajudar a
reduzir as complicações, internações e mortes decorrentes da gripe. De acordo
com Padilha, a meta é reforçar o atendimento às pessoas com doenças crônicas,
independentemente da faixa etária. Isso inclui quem tem problemas cardíacos,
pulmonares, transplante de rim, obesidade, deficiência mental e pacientes que
usam medicamentos imunossupressores, entre outros. A
novidade de 2013 é que os doentes crônicos terão acesso ampliado a todos os
postos de saúde, e não apenas aos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais
(Cries). Para isso, é preciso apresentar apenas a prescrição médica no ato da
vacinação. Pacientes
já cadastrados em programas de controle de doenças crônicas do Sistema Único de
Saúde (SUS) devem procurar os postos em que estão inscritos. Caso a unidade de
saúde que oferece atendimento regular não tenha um posto de vacinação, a pessoa
deve solicitar uma prescrição médica.
VACINA INFLUENZA – 2013
fragmentada e inativada, trivalente e tem a seguinte
composição: Vírus similar ao vírus influenza A /Califórnia/7/2009 (H1N1)pdm09,
Vírus similar ao vírus influenza A/Victoria/361/2011 (H3N2), Vírus similar ao
vírus influenza B/Wisconsin/1/2010. Serão disponibilizadas as vacinas
fabricadas pelo Instituto Butantan e pela Sanofi Pasteur (fábrica dos Estados
Unidos e na França).
ESQUEMA DE VACINAÇÃO
Deve-se adotar a via de
administração intramuscular, pois a aplicação subcutânea está associada a maior
taxa de reações locais.
Idade
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Número de doses
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Volume por dose
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Intervalo
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Crianças de 6 meses a 2 anos de
idade
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2 doses
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0,25 ml
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Intervalo mínimo de 3 semanas.
Operacionalmente: 2ª dose 30 dias após receber a 1ª dose
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Crianças de 3 a 8 anos de idade
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2 doses
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0,5 ml
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Intervalo mínimo de 3 semanas.
Operacionalmente: 2ª dose 30 dias após receber a 1ª dose
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Adultos e crianças a partir de
9 anos
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Dose única
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0,5 ml
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NOTA AOS
DOADORES DE SANGUE
De acordo com a Agência Nacional
de Vigilância Sanitária (Anvisa), que aprova o regulamento técnico de
procedimentos hemoterápicos, é orientado que sejam tornados inaptos
temporariamente, pelo período de 48 horas, os candidatos elegíveis à doação que
tiverem sido vacinados contra influenza.
CONTRA-INDICAÇÕES
A vacina é contra-indicada para
crianças menores de 6 meses de idade, para pessoas com história de reação
anafilática prévia ou alergia grave relacionada ao ovo de galinha e seus
derivados, assim como a qualquer componente da vacina. Reações anafiláticas
graves em doses anteriores também contra-indicam doses subsequentes.
PRECAUÇÕES
Em doenças febris agudas,
moderadas ou graves, recomenda-se adiar a vacinação até a resolução do quadro
com o intuito de não se atribuir à vacina as manifestações da doença.
As pessoas com história de
alergia ao ovo, que apresentem apenas urticária após a exposição, podem receber
a vacina da influenza mediante a adoção de medidas de segurança. Recomenda-se
observar o indivíduo por pelo menos 30 minutos, em ambiente com condições de
atendimento às reações anafiláticas.
Em caso de ocorrência da Síndrome
de Guillain-Barré (SGB) no período de até seis semanas após uma dose anterior,
recomenda-se realizar avaliação médica criteriosa sobre o benefício e risco da
vacina antes da administração de uma nova dose.
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