Sociedade de Ensino Superior Piauiense
Coordenação de Enfermagem
Curso de Enfermagem
Plano de Disciplina
Missão Fomentar, construir e sociabilizar o conhecimento, contribuindo para a formação do cidadão e desenvolvimento humano com qualidade | ||||||||
1. Identificação | ||||||||
Eixo Interdisciplinar: | O cuidar da dimensão do processo saúde doença nos diversos ciclos de vida. | |||||||
Disciplina: | Enfermagem na Saúde da Mulher e do Neonato | |||||||
Carga Horária: | 204h | |||||||
Período: | 2012.1 | |||||||
Professor/a: | Keyla Maria Gomes Moreira Coelho | |||||||
2. Ementa | ||||||||
| Assistência de enfermagem à mulher em todo o seu ciclo vital no aspecto ginecológico. Assistência de enfermagem obstétrica e neonatal. Pré-natal, parto e puerpério. Recém-nascido sadio e/ou com intercorrências comuns. Necessidades nutricionais da mulher em todo seu ciclo vital e no período gestacional. Aspectos éticos na atenção à saúde da mulher e do neonato. Violência contra a mulher. Questões de gênero Assistência de Enfermagem através do ensino clínico e prática acadêmica supervisionada. | |||||||
3. Objetivos | ||||||||
Geral: | - Prestar assistência de enfermagem à mulher em seu ciclo gravídico, puerperal e ginecológico e ao recém-nascido, bem como propiciar meios capazes de desenvolver conhecimentos e habilidades em assuntos de assistência obstétrica, neonatal e ginecológica, objetivando criar condições e qualificação profissional dos educandos. | |||||||
Específicos: | -Discutir o processo histórico de construção da identidade feminina na sociedade brasileira; -Desenvolver estratégias, atividades educacionais e assistenciais de enfermagem relacionadas à promoção da saúde e incentivo ao autocuidado às mulheres; -Definir conceitos básicos dos assuntos abordados; -Relacionar as principais manifestações clínicas da gravidez normal e com intercorrências, do puerpério normal e com intercorrências do recém nascido normal e com complicações bem como das intercorrências mais freqüentes em clínica ginecológica; -Traçar, explicar e avaliar plano assistencial de enfermagem às diversas situações programadas e apresentadas; -Descrever características importantes e aplicar técnicas de enfermagem específicas na assistência obstétrica, neonatal e ginecológica; - Conhecer os direitos e deveres do enfermeiro obstetra, consoante a Lei do Exercício Profissional da Enfermagem; - Discutir estratégias de atuação do enfermeiro na assistência à saúde da mulher em todas as fases da vida; -Fomentar no aluno o raciocínio clínico realizando avaliação, julgamento clínico e a tomada de decisão frente aos agravos reais ou potenciais detectados. | |||||||
4. Conteúdo Programático/Cronograma de trabalho | ||||||||
Unidade I /CH | Conteúdos | Atividades | Período | Recursos | ||||
Introdução à disciplina de Saúde da Mulher e do Neonato 19 h/a | 1.1.A construção da identidade feminina na sociedade brasileira. 1.2.Políticas públicas voltadas à saúde da mulher. 1.3.REVISÃO dos seguintes assuntos: 1.3.1.Anatomia e fisiologia do aparelho reprodutor feminino e mamas; 1.3.2.Fisiologia do ciclo menstrual; 1.3.3.Fecundação, nidação, placentação e desenvolvimento embrionário; 1.3.4.Exame físico geral; | § Apresentação da disciplina § Exposição em aula § Aulas práticas | Fev | § Plano de disciplina § Data show § Apresentações em PowerPoint § Quadro acrílico e pincel § Peças anatômicas § Roteiros de aulas práticas | ||||
Unidade II/CH | Conteúdos | Atividades | Período | Recursos | ||||
Assistência de enfermagem no campo ginecológico | 2.1. Saúde da mulher frente aos métodos contraceptivos - Planejamento Familiar 2.2. O cuidado de enfermagem à mulher que vivencia: 2.2.1.Doenças sexualmente transmissíveis; 2.2.2.Climatério, menopausa e senescência; 2.2.3.Violência contra a mulher: implicações sobre saúde reprodutiva; 2.2.4.Problemas ginecológicos: dor abdominal e pélvica, prurido vulvar, corrimento genital,sangramento genital, mastalgia, nódulo de mama, dismenorréia,síndrome pré-menstrual e intermenstrual, tumores pélvicos e abdominais. 2.3. O câncer cérvico-uterino e mamário: 2.3.1.Incidência, prevalência e mortalidade; 2.3.2.Determinantes e fatores de risco; 2.3.3.Prevenção, detecção precoce e controle; 2.3.4.Técnica de colheita de exame citopatológico. 2.4. Consulta de Enfermagem à Mulher. 2.5. Processo de Enfermagem. 2.6. Práticas Educativas. 2.7. Reabilitação do assoalho pélvico 2.8. Necessidades nutricionais da mulher e do neonato | § Exposição em aula § Atividades individuais e em grupo § Aulas práticas § Visita técnica | Mar | § Data show § Apresentações em PowerPoint § Quadro acrílico e pincel § Roteiros de aulas práticas § Avaliações impressas | ||||
Unidade III/CH | Conteúdos | Atividades | Período | Recursos | ||||
Assistência de enfermagem à mulher em idade fértil no ciclo grávido puerperal | 3.1.Pré-Natal: Aspectos históricos, objetivos, importância; 3.2.Diagnóstico de gravidez. Terminologia obstétrica específica; 3.3.Alterações morfológicas e funcionais e suas repercussões sobre a saúde; 3.4.Risco gestacional; 3.5.Síndromes hipertensivas e Diabetes na gravidez; 3.6.Drogas no período gestacional e amamentação - medicamentos, álcool, tabaco, maconha, cocaína; 3.7.Infecções – locais, sistêmicas, congênitas; 3.8.Exames laboratoriais e comple-mentares de rotina; imunizações; 3.9.Avaliação do feto: crescimento e vitalidade; 3.10.Aleitamento e Pré-Natal; 3.10.1.Manejo da Amamentação; 3.10.2.Preparação para o parto e a amamentação; 3.11.Consulta de enfermagem em pré-natal. 3.12.Assistência à parturiente: admissão; técnica de parto; equipamento e material de sala de parto. 3.13. Parto: fatores; fenômenos, tipos e fases clínicas; 3.14. Acidentes do Parto 3.14.1.Patologias do funículo: circular de cordão, cordão longo, cordão curto, nó de cordão, procidência e prolapso. 3.14.2.Laceração do canal de parto. 3.14.3.Secundamento patológico: retenção placentária/acretismo, inversão uterina. 3.14.4.Atonia Uterina. 3.15. Puerpério: características; evolução: normal e com intercorrências; | § Exposição em aula § Seminários § Atividades individuais e em grupo § Aulas práticas | Abr/Mai/Jun | § Data show § Apresentações em PowerPoint § Quadro acrílico e pincel § Roteiros de aulas práticas | ||||
Unidade IV/CH | Conteúdos | Atividades | Período | Recursos | ||||
Assistência de enfermagem ao recém-nascido | 4.1.Recém-nascido normal: conceituação, características físicas e fisiológicas, sinais de enfermidades; exame físico imediato e mediato; plano assistencial; alojamento conjunto. 4.2.Recém-nascido de risco: baixo peso e prematuridade: conceituação, características físicas e fisiológicas, cuidados específicos; problemas mais comuns que afetam o recém-nascido. | § Exposição em aula § Atividades individuais e em grupo § Aulas práticas | Jun | § Data show § Apresentações em PowerPoint § Quadro acrílico e pincel § Peças anatômicas § Roteiros de aulas práticas | ||||
Unidade V/CH | Conteúdos | Atividades | Período | Recursos | ||||
Assistência de enfermagem obstétrica: aspectos éticos e legais. | 5.1.Aspectos éticos na atenção à saúde da mulher e do neonato. 5.2.Direitos e deveres do enfermeiro obstetra, consoante a Lei do Exercício Profissional da Enfermagem; | § Exposição em aula § Seminário § Aulas práticas | Jun/Jul | § Data show § Apresentações em PowerPoint § Quadro acrílico e pincel § Roteiros de aulas práticas § Avaliações impressas | ||||
Unidade VI/CH | Conteúdos | Atividades | Período | Recursos | ||||
Prática acadêmica supervisionada 102h/a | 6.1.Prática acadêmica supervisionada | § Aula práticas supervisionadas | Mar/Jul | § | ||||
5. Metodologia de Ensino (descrever o desenvolvimento geral da disciplina, destacando o processo de interdisciplinaridade e as atividades práticas). | ||||||||
| A disciplina Enfermagem na Saúde da Mulher e do Neonato será ministrada no bloco VII no 1º período de 2012, proporcionando meio capaz de favorecer ao educando conhecimentos sobre uma das áreas específicas e prioritárias dos programas de saúde. As atividades serão desenvolvidas de forma a facilitar a interação da clientela aos objetivos a serem alcançados, utilizando-se recursos técnicos que favoreçam conhecimento, compreensão, análise, síntese e aplicação do conteúdo programático. O conteúdo prático será desenvolvido em laboratório. Será realizada visita técnica acompanhada do professor da disciplina, assim como aulas extras como forma de complementação a carga horária em conformidade com o MEC. | |||||||
6. Metodologia de Avaliação | ||||||||
Orientações institucionais | § Considerar-se-á aprovado na disciplina o aluno que obtiver freqüência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) e aproveitamento igual ou superior a 7 (sete) na média aritmética das três avaliações. § O aluno será considerado reprovado na disciplina caso se enquadre em um ou mais itens abaixo. v Não alcançar 75% (setenta e cinco por cento) da freqüência às aulas e demais atividades escolares; v Atingir média de aproveitamento inferior a 4,0 (quatro); v Atingir média final inferior a 6,0 (seis); v Estando apto a fazer a prova final, não o fizer, salvo nos casos previstos na legislação. v Serão considerados como trabalho e avaliação, para efeito de registro no diário de classe duas verificações de aprendizagem, resultantes do conjunto solicitado durante o curso que se processará da seguinte forma: § Avaliação formativa, que implica na freqüência do aluno às aulas, com assiduidade e pontualidade, no engajamento do educando nas atividades práticas individuais e em grupo, na sua participação verbal nas discussões e debates no grupo. § Avaliação somativa que se refere aos resultados obtidos pelo educando nas verificações de seu aprendizado, apresentação de trabalhos individual e/ou em grupo. v Defini-se como critério de assiduidade a freqüência mínima de 75% às aulas, sendo vetado o abono de faltas. v Define-se como critério de pontualidade a freqüência às aulas no horário estabelecido e em tempo integral. v Os procedimentos avaliativos constarão de dois (02) momentos com o uso de no mínimo dois (02) instrumentos para cada momento de avaliação, atendendo as especificações a seguir: | |||||||
1ª Avaliação | Instrumentos de avaliação/Nota | Critérios/Nota | ||||||
a) Avaliação Escrita (10,0) | § Domínio do conteúdo (8,0); § Desenvolvimento do raciocínio (2,0) Obs: cada aluno poderá receber uma bonificação de até 1,0 ponto nessa avaliação caso apresente o seminário de articulação teoria e prática. | |||||||
b) Avaliação Prática (10,0) | § Identificação correta das estruturas anatômicas assinaladas (10,0) | |||||||
2ª Avaliação | a) Avaliação Escrita (10,0) | § Domínio do conteúdo (8,0); § Desenvolvimento do raciocínio (2,0) Obs: cada aluno poderá receber uma bonificação de até 1,0 ponto nessa avaliação caso apresente o seminário de articulação teoria e prática. | ||||||
b) Avaliação Prática (10,0) | § Identificação correta das estruturas anatômicas assinaladas (10,0) | |||||||
7. Bibliografia | ||||||||
Básica: | BRASIL. Ministério da Saúde. Pré - natal e puerpério: atenção qualificada e humanizada. Manual Técnico. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2006. www.saude.gov.br LOWDERMILK, Deitra Leonard;PERRY, Shannon E;BOBAK, Irene M. O cuidado em enfermagem materna. 5. ed. Porto Alegre: ARTMED, 2002. REZENDE, Jorge de. Obstetrícia fundamental. Colaboração de Carlos Antonio Barbosa Montenegro. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. FREITAS, Fernando de et al. Rotinas em obstetrícia. 5. ed. Porto Alegre: ARTMED, 2006. | |||||||
Comple-mentar: | CARVALHO, Geraldo Mota de. Enfermagem em obstetrícia. São Paulo: EPU, 1990. NEME, Bussâmara. Obstetrícia básica. 3. ed. São Paulo: Sarvier, 2005. BRASIL. Ministério da Saúde. Planejamento familiar. Manual de Normas Técnicas do Ministério da Saúde. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2001. CAMARGOS, Aroldo Fernando; MELO, Victor Hugo de. Ginecologia ambulatorial. Belo Horizonte: Coopmed, 2001. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Manual de controle das doenças sexualmente transmissíveis: DST. 3. ed. Brasília:[s.n.], 1999. DIÓGENES, Maria Albertina Rocha. Prevenção do câncer: atuação do enfermeiro na consulta ginecológica ; aspectos éticos e legais da profissão. Colaboração de Monica Dantas Sampaio Rezende; Nájla Gurgel Passos. 2. ed. Fortaleza: Pouchain Ramos, 2001. FREITAS, Fernando de et al. Rotinas em ginecologia. 5. ed. Porto Alegre: ARTMED, 2006. BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de sífilis congênita. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2006. BEM-ESTAR FAMILIAR NO BRASIL - BEMFAM. Normas técnicas em anticoncepção. Rio de Janeiro: BEMFAM, 2003. BALASKAS, Janet. Parto ativo: guia prático para o parto natural. 2. ed. São Paulo: Ground,1993. BARROS, Sonia Maria Oliveira de. Enfermagem obstétrica e ginecológica: guia para a prática assistencial. Colaboração de Heimar de Fátima Marin; Ana Cristina Freitas de Vilhena Abraão. São Paulo: Roca, 2002. BRANDEN, Pennie Sessler. Enfermagem materno-infantil. Traduzido por Carlos Henrique Cosendey. 2. ed. Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso, 2000. (Enfermagem prática). BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de Normas Técnicas do Ministério da Saúde. Pré-natal de alto risco, Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2001. BRASIL. MINISTERIO DA SAUDE. SECRETARIA DE POLITICAS DA SAUDE. Parto, aborto e puerpério: assistência humanizada a mulher. Brasília: [s.n.], 2003. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Urgências e emergências maternas: guia para diagnostico e conduta em situações de risco de morte materna. 2. ed. rev. Brasília:[s.n.], 2003. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Gestação de alto risco. 4. ed. Brasília:[s.n.], 2000. | |||||||
Obs: Planejamento sujeito a alterações durante o transcurso do período letivo em razão das necessidades da disciplina.
Aprovado em ____/_____/______
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Professor/a Coordenação de Curso
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